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Papéis e embalagens para alimentos e produtos de higiene - atenção com bactérias e fungos

Quando pensamos em embalagens para alimentos ou produtos de higiene, muitas vezes lembramos do design, da resistência ou da praticidade. Mas há um aspecto silencioso e fundamental que precisa estar sempre em pauta: o controle microbiológico. No caso do papel e do papelão destinados a embalar produtos que terão contato direto com o ser humano ou animais - seja nas refeições ou no cuidado diário com a saúde - a vigilância deve ser redobrada.

Isso porque microrganismos como bactérias e fungos podem estar presentes em diferentes etapas da cadeia produtiva. Se não forem devidamente controlados, podem se transferir para o alimento ou para o produto de higiene, causando problemas sérios: contaminações, intoxicações, reações alérgicas e até a perda de confiança do consumidor na marca.

Por que o controle é crítico?

O papel, por sua própria natureza fibrosa e orgânica, oferece um ambiente propício ao crescimento microbiano. Além disso, ele costuma passar por diversos ambientes durante sua fabricação e transporte - cada um com riscos potenciais de contaminação. Por isso, quando falamos de papéis que serão usados em embalagens alimentícias ou de higiene, a exigência não é apenas de qualidade física, mas também de inocuidade microbiológica.

Como garantir a segurança?

A legislação brasileira, sob responsabilidade da ANVISA (conforme definido no

inciso II do § 1º do Art. 8º da Lei no. 9.782/1999), estabelece critérios para materiais em contato com alimentos, justamente para assegurar que não representem riscos à saúde. Programas de Boas Práticas de Fabricação (BPF), análise de perigos e pontos críticos de controle (APPCC) e monitoramentos contínuos por lote são hoje indispensáveis. Isso significa que cada remessa de papel precisa ser testada, verificando não apenas a presença, mas também a quantidade e a patogenicidade dos microrganismos encontrados.

A simples utilização de biocidas no processo produtivo não basta. É necessário um olhar mais amplo, que envolve desde a higiene das instalações até a capacitação de equipes, passando pela escolha rigorosa de fornecedores. Só assim se constrói uma barreira efetiva contra riscos microbiológicos.

Exemplos práticos

Não são raros os casos em que fabricantes de papel cartão enfrentam rejeições por falhas de controle, mesmo utilizando produtos químicos em larga escala. Isso mostra que o problema vai além da tecnologia aplicada: depende da disciplina operacional e da cultura de segurança de alimentos. Em paralelo, iniciativas inovadoras têm surgido, como as embalagens ativas com ação antimicrobiana, que adicionam camadas extras de proteção.

O papel da DSMA

Na
DSMA, temos acompanhado de perto os avanços e os desafios desse setor. Nossos ensaios microbiológicos permitem identificar riscos com precisão e apoiar a indústria na tomada de decisões. Mais do que atender a uma exigência legal, tratamos o controle microbiológico como uma questão de saúde pública e de responsabilidade social. Afinal, quando uma embalagem chega à mesa do consumidor, ela carrega consigo não apenas um alimento, mas também a confiança de que está livre de perigos invisíveis. Para mais informações, entre em contato conosco (WhatsApp 11 93087-8188).

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Marília Bixília Sanchez Bióloga, doutora em Microbiologia e CEO da DSMA - Desenvolvimento Sustentável e Monitoramento Ambiental.

 

Por: Marília Bixília Sanchez | 14/10/2025

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